Aneurisma cerebral: agende uma consulta
Atendimento
De segunda a sexta-feira, das 08h às 18h
Localização
Av. Nove de Julho, 3624, Cj 91 Jardim Paulista - 01406-000
São Paulo - SP
Embolização de aneurisma cerebral
O que é aneurisma cerebral?
O aneurisma cerebral é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro. A pressão normal do sangue dentro da artéria força essa região menos resistente e dá origem a uma espécie de “bolha”, que pode ir crescendo lenta e progressivamente.
Ilustração exemplificando como é o aspecto em “bolha” de um aneurisma cerebral sacular.
Exemplo real de exame de angiografia com reconstrução 3D mostrando aneurisma da artéria carótida
Seus maiores riscos são:
A ruptura da artéria, que causa hemorragia (AVC hemorrágico)
A compressão de outras áreas do cérebro
Em geral, o aneurisma cerebral é mais comum a partir dos 50 anos de idade, à medida que a pessoa envelhece, e afeta mais as mulheres. É uma doença considerada grave, pois apenas 2/3 dos pacientes sobrevivem ao episódio de sangramento, sendo que cerca da metade permanece com graves sequelas que comprometem a qualidade de vida.
Todo aneurisma cerebral causa sintomas?
Não. Inclusive, grande parte dos pacientes que têm um ou mais aneurismas cerebrais não apresentam quaisquer sintomas – os chamados “assintomáticos”. São esses os pacientes que só descobriram serem portadores porque os aneurismas foram encontrados por acaso, ou de maneira “incidental”.
Como um aneurisma é descoberto de forma “incidental”?
Os aneurismas podem ser detectados em exames de imagem não-invasivos, como a Tomografia Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética. Mesmo que esses exames tenham sido solicitados para investigar outras condições que não tem relação ao aneurisma, eles podem servir para detectá-los. Como aproximadamente 1-3% da população possui aneurisma cerebral, muitos deles vão ser identificados nos exames dessa maneira “incidental”.
Qual sintoma mais comum do aneurisma cerebral?
Já estabelecemos que a maioria dos pacientes portadores são assintomáticos. Todavia, naqueles que apresentam sintomas, é importante definir se os sintomas são relacionados ou não ao sangramento/ruptura do aneurisma.
Sintomas não relacionados à ruptura - neste grupo, os sintomas são causados pelo efeito físico, ou seja, o tamanho do aneurisma. Assim como uma bolha ou bexiga, o aneurisma pode crescer ao longo do tempo e “empurrar” ou comprimir estruturas do cérebro ou próximas dele, podendo causar problemas. Nessa situação, o tipo de sintoma apresentado tem relação com a sua localização, podendo ser:
Dor de cabeça
Alteração da visão (turvação ou alteração do campo visual)
Paralisia de músculos que controlam movimentos dos olhos ou pálpebras
Alterações da fala
Alterações do equilíbrio
Sintomas relacionados à ruptura - neste grupo, os sintomas estão relacionados à situação de ruptura do aneurisma, que tem como principal sintoma a dor de cabeça. A dor associada ao sangramento do aneurisma é muito intensa e de início súbito. Os pacientes a definem como “a pior dor que já sentiram na vida”. Ela pode ou não vir associada aos seguintes sintomas:
Desmaios ou alteração do estado de consciência
Dificuldade em movimentar um lado do corpo ou músculos do rosto
Dificuldade na fala e em compreender frases
Dor na região da nuca, com dificuldade de movimentação do pescoço
Crises convulsivas
Perda ou alteração súbita da visão
Vômitos
O que fazer quando se suspeitar de um aneurisma cerebral?
Toda dor de cabeça de início súbito (que começou de repente), de grande intensidade, que acompanha desmaio, convulsão, vômitos ou alteração da força do corpo deve ser investigada imediatamente. Esses são os chamados sinais de alerta. É muito importante que o paciente com esses sintomas não demore a procurar assistência hospitalar, pois, se a causa da dor for o sangramento de um aneurisma, ele deverá ser tratado de alguma forma para evitar que o sangramento ocorra novamente e tenha consequências mais graves.
Quais são os tratamentos do aneurisma cerebral?
A condição deve ser avaliada pela equipe médica e, em conjunto com o paciente, será escolhido o tipo de tratamento a ser seguido. As opções podem ser:
O chamado “tratamento clínico” ou “conduta expectante”, que consiste em não realizar qualquer procedimento
O tratamento endovascular por meio da embolização, realizado por um neurorradiologista intervencionista
O tratamento cirúrgico, realizado por um neurocirurgião
Cada caso deve ser avaliado individualmente. Dessa forma, os médicos podem propor o tratamento que seja mais adequado para cada paciente, baseado em características como o tamanho, a localização do aneurisma, os sintomas relacionados, os riscos dos procedimentos, entre outros.
Portanto, o médico pode solicitar exames complementares, como sanguíneos e de imagem, especialmente a Ressonância Magnética e a Angiografia Cerebral. Com essas informações clínicas e complementares, o paciente e o médico poderão tomar juntos a melhor decisão para o tratamento.
Quais são as modalidades do tratamento por embolização?
O neurorradiologista intervencionista dispõe de várias ferramentas para realizar o tratamento endovascular dos aneurismas. A decisão de qual método utilizar depende de fatores como o tamanho, localização, sintomas associados e condições clínicas do paciente.
O especialista irá se basear nessas e outras informações para propor o melhor método ao paciente. Os mais utilizados são:
Embolização com espirais metálicas (“molas”)
São usadas pequenas espirais metálicas feitas de material especial para se acomodar no interior do aneurisma e impedir que o sangue circule dentro dele, evitando o risco de sangramento.
Embolização com balão e “molas”
Nessa modalidade, utilizamos um balão que é insuflado temporariamente em frente ao aneurisma, para ajudar na acomodação das molas
Embolização com stent e “molas”
Um stent pode ser posicionado em frente ao aneurisma de maneira definitiva. Além de ajudar no posicionamento das molas, ajuda na cicatrização da parede da artéria.Embolização com stent diversor de fluxo
Aqui, um tipo especial de stent, que tem a malha “mais fechada”, desvia o fluxo do sangue do interior do aneurisma, fazendo que ele reduza de tamanho e cicatrize com o tempo.
Embolização com molas
Embolização com balão e molas
Embolização com stent e molas
Embolização com stent diversor de fluxo
A equipe da Neocure conta com médicos especialistas no tratamento dos aneurismas cerebrais por embolização.
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