03 possibilidades de tratamentos da Radiologia Intervencionista no tratamento oncológico
Quando falamos em câncer e tratamento oncológico, devemos nos lembrar que estamos tratando de uma variedade grande de doenças. Em comum, todas elas apresentam a multiplicação desordenada e anormal de células em diferentes tecidos do organismo, como músculos, ossos ou órgãos.
Esse rápido crescimento celular forma os conhecidos tumores que, em alguns casos e de maneira silenciosa, podem alcançar outras regiões do corpo, através da corrente sanguínea ou sistema linfático. Os tumores podem ser benignos ou malignos – neste último caso, conhecidos como câncer.
A radiologia intervencionista tem contribuído e atuado para que os tratamentos oncológicos de diferentes tipos de tumores possam ser aprimorados. Acompanhe no texto 03 possibilidades de intervenção desse campo da medicina no tratamento do câncer!
Radiologia intervencionista e tratamento oncológico
Os métodos utilizados pela radiologia intervencionista ganharam destaque nos últimos anos, principalmente, por sua capacidade de tratamentos menos invasivos e dolorosos, quando comparados com as cirurgias e quimioterapia.
A grande maioria dos procedimentos utilizam exames de imagem, instrumentos como cateteres e agulhas para a abordagem ao tumor. A segurança e eficácia das técnicas são fatores que também contribuem para que a radiologia intervencionista seja uma aliada no tratamento ao câncer, possibilitando ainda a recuperação mais rápida após o procedimento.
Quimioembolização
Com o uso de anestesia local e de um cateter, através da via arterial, o tumor é alcançado, para que em seguida se possa injetar material quimioterápico e agentes embólicos no mesmo. O objetivo é enfraquecer e diminuir a irrigação de sangue que alimenta a neoplasia, além do efeito da quimioterapia.
Ambos os efeitos buscam regredir o tamanho do tumor, seja para que o paciente possa realizar determinada cirurgia ou para que sua qualidade de vida seja beneficiada.
Ablação por radiofrequência
Neste caso, o tumor é diretamente puncionado com o auxílio do ultrassom ou tomografia computadorizada. Então, uma corrente de calor de alta frequência - energia de radiofrequência – aquece e atinge as células cancerígenas através de uma sonda.
O procedimento é utilizado, principalmente, para o tratamento de tumores menores e pode ser combinado com outras técnicas, como a quimioembolização. Ele pode ser feito sob anestesia local, ou sedação geral, e possui rápida recuperação.
Crioterapia
Conhecida também como crioblação, a técnica utiliza temperaturas extremamente frias para o combate ao tumor. Assim como na ablação por radiofrequência, uma sonda alcança a lesão e, em seguida, gases frios são direcionados a mesma.
Todo o procedimento, combate às células cancerígenas e temperatura dos tecidos são acompanhados por exames de imagem, como ultrassom ou tomografia.
Novas possibilidades para o campo da oncologia
O câncer é uma doença que carrega consigo muitos temores, informações desencontradas e inquietações. No passado, inclusive, seu diagnóstico foi profundamente vinculado à ideia de “sentença”.
Essa é uma percepção que tem se transformado gradativamente! A mudança de perspectiva, em grande medida, se deve aos avanços alcançados pela medicina, possibilidade de diagnóstico e abordagens precoces e modernização dos tratamentos propostos.
A radiologia intervencionista tem contribuído diretamente para esse campo e mudança, a partir de técnicas cuja prioridades são segurança, modernidade e tecnologia.